A vida me mostrou que a maternidade é o único momento em que as mulheres são verdadeiramente solidárias. As conversas sobre gravidez, amamentação, fraldas, etc e tal são íntimas, intensas, reveladoras, sem rodeios.
Acho que isso deveria ser ainda maior maior. Só uma mulher mãe sabe o que a outra está passando quando recebe nos braços o bebê. Os hormônios, as noites viradas, os seios doloridos, o amor imenso e a vontade de matar o marido é comum a todas. Eu senti e ainda sinto falta de ter mais presença feminina na vida de mãe, nos cuidados com a pequena. Quero muito participar mais da vida dos bebês que estão para chegar.
E nesse cenário destaco a atitude de algumas mulheres que organizam brechós para venda, revenda e troca de roupas de bebês. Mães sabem bem que essas roupinhas lindinhas e às vezes carésimas servem por pouco mais de 30 dias nos pequenos e esse escambo faz bem a todo mundo. É uma mistura de atenção, carinho, funcionalidade e economia.