domingo, 31 de janeiro de 2010

Atire a primeira pedra

Hoje o ombudsman da Folha critica uma fonte que foi apresentada como professor de pós-graduação da Unicamp e a figura nem tem pós. O jornal corrigiu dizendo que a informação foidada pelo entrevistado.

Como leitora, fico indignada. Como professora de jornalismo, também. Mas uma breve lembrança do tempo de repórter me leva a uma correria descabida. Sim, é preciso checar tudo. Sim, o repórter é responsável pelo que publica. Mas jogue a primeira pedra o repórter que checou no CRM se o médico entrevistado era mesmo médico. Checou no lattes se o cara tinha mesmo o doutorado. Ou checou qualquer informação básica sem que isso fosse motivo de desconfiança.

sábado, 23 de janeiro de 2010

A vida imita a arte

Um cliente produz pão de queijo e queijos divinos. Outro vinhos e espumantes. O outro me fez aprender tudo sobre lixo. Resultado: em quatro anos terei uma tese sobre lixo e se não me cuidar uns 15kg a mais!!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Tiro

Hoje eu estava almoçando com uma amiga na varanda de um restaurante na Savassi. Ao lado havia duas mulheres numa outra mesa. Quando o garçom saiu da varanda, um homem entrou e pediu dinheiro, pediu comida, pediu vale alimentação e mal recebeu atenção das quatro. Revoltado, antes de sair, cuspiu de longe e acertou a minha comida. A fúria era tanta que, se tivesse armado, no lugar de uma cuspida eu teria levado um tiro.

Mundo cão.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Parece piada

A Caixa sempre me dá a sensação de que na verdade estou participando de uma pegadinha.
Hoje fui sacar o meu suado dinheirinho do fundo de garantia. Longe de ser uma fortuna, mas o resultado de quatro anos de trabalho na faculdade. Cheguei na agência, peguei a senha 58 e estavam na 56. Os milagres da modernidade, pensei. O atendimento foi rápido, mas o caixa não tinha autonomia para o TED e eu precisava de uma assinatura da gerente, no segundo andar.
Subi as escadas e havia vários gerentes. Vai ser rapidinho, me enganei. Tinha uns 12 gerentes, mas apenas uma poderia autorizar a transferência do meu dinheiro para a minha conta. Também ela era a única responsável por financiamento de casa própria, solicitação de talão de cheque, e tudo o mais que precisava de uma tal senha mágica que apenas ela detinha.
Uma hora esperando o atendimento, escutando as conversas das velhinhas sobre a ingratidão dos netos. Elas concluíram que essa juventude é muito ingrata mesmo. Assim como os homens, pois uma se separou depois de o marido fazer ela assinar uma procuração penhorando a casa, enquanto ela tomava banho e nem saiu do chuveiro para ver o que assinava, e a outra que nunca quis casar.
Papel assinado, volto para o caixa. Dessa vez era uma mulher, que não conseguia ler os dados na minha carteira de identidade e me pedia para dizer os números, enquanto me aconselhou a nunca envelhecer. De repente, começou a dizer que o teclado estava maluco. Chamou o colega ao lado que olhou e concluiu que o teclado estava mesmo maluco. Aí ela chamou o James.
- James, socorro!
Ele olhou, avaliou a insanidade do teclado e começou a bater nas teclas. Pegou o teclado com as mãos e atirou várias vezes conta a mesa, com força. Colocou ele lá, e o pobre funcionou.
E consegui passar o meu dinheiro para a minha conta...

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A propósito, feliz 2010!!!!