Rodei Minas esse mês para discutir com os representantes das prefeituras um plano de consorciamento para a gestão do lixo urbano. Trabalho desafiador, empolgante. mas o melhor, como sempre imaginei que seria, foi conversar com os municípios do Vale do Jequitinhonha. Região pobre, a mais pobre do Estado, e seca. Gente marcada pela falta de água, pela ausência da fartura.
A tristeza do Vale, no entanto, deixa nas pessoas uma beleza, uma força, um encantamento. As discussões sobre os resíduos foram produtivas em todos os cantos, mas no Vale teve brilho, teve paixão. Quem já viveu a falta de água sabe que a natureza tem regras severas e ama o meio ambiente de forma muito mais intensa que todos os outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário