E ontem, enquanto eu servia o meu prato de beterraba e linguiça de frango, a cozinheira do refeitório se aproxima e, querendo fazer um elogio diz:
- Você parece a moça do BBB.
- Mesmo? Quem?
- Aquela de óculos!
Eu me entupindo de beterraba com pepino e ela diz que pareço alguém que tem 50kg só de bunda!!!!!
sábado, 28 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
do verbo surrupiar
Fui pagar o almoço e comprei um chicletes, uma tabletinho de Trident. Abri e tirei um. Na movimentação abre carteira, pega dinheiro, garda nota etc e tal, não vi, mas caíram dois chicletes.
Saí e vi que o tabletinho estava muito vazio. Voltei ao balcão e vi uma mulher com as mãos sobre o meu chicletes. Parei ao lado dela e fiquei esperando. Roxa de vergonha, ela tirou a mão e eu peguei o chicletes.
A surpresa foi ainda maior quando notei que ela me devolveu apenas um e um outro foi discaradamente surrupiado.
Saí e vi que o tabletinho estava muito vazio. Voltei ao balcão e vi uma mulher com as mãos sobre o meu chicletes. Parei ao lado dela e fiquei esperando. Roxa de vergonha, ela tirou a mão e eu peguei o chicletes.
A surpresa foi ainda maior quando notei que ela me devolveu apenas um e um outro foi discaradamente surrupiado.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
O estupro no BBB
Uma vez, quando eu era solteira convicta, há quase dez anos, eu fui beijada à força numa boate.
Foi um beijo bobo, sem nada de erótico. Um beijo tal qual dei tantos outros, até em caras que mal sabia o nome. Um beijo de balada.
Mas não foi um beijo roubado. Foi um beijo tomado.
Sim, eu estava numa boate. Sim, eu estava ali para pegar alguém. Sim, eu usava uma roupa provocante.
Mas eu nunca quis aquele beijo.
Foi agressivo. Foi desnecessário. Foi horrível.
O ser riu depois de me beijar e levar uns tabefes meus até me soltar.
Eu parei para pensar em que mundo eu estava entrando, a que eu estava me expondo.
Essa história do BBB me lembrou esse caso. A minha única certeza é que acho muito triste tudo isso.
Acho triste o machismo, acho triste a mulher escolher o lugar de objeto, acho triste a obrigação do sim e triste a obrigação do não.
Acho que falta as pessoas se olharem mais.
Foi um beijo bobo, sem nada de erótico. Um beijo tal qual dei tantos outros, até em caras que mal sabia o nome. Um beijo de balada.
Mas não foi um beijo roubado. Foi um beijo tomado.
Sim, eu estava numa boate. Sim, eu estava ali para pegar alguém. Sim, eu usava uma roupa provocante.
Mas eu nunca quis aquele beijo.
Foi agressivo. Foi desnecessário. Foi horrível.
O ser riu depois de me beijar e levar uns tabefes meus até me soltar.
Eu parei para pensar em que mundo eu estava entrando, a que eu estava me expondo.
Essa história do BBB me lembrou esse caso. A minha única certeza é que acho muito triste tudo isso.
Acho triste o machismo, acho triste a mulher escolher o lugar de objeto, acho triste a obrigação do sim e triste a obrigação do não.
Acho que falta as pessoas se olharem mais.
domingo, 15 de janeiro de 2012
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