Segunda-feira começo no emprego novo.
Estranho voltar a ter crachá, chefe e plano de metas.
Mais estranho ainda - mas essa parte é só boa - é ter salário, tíquete, 13o, etc e tal.
Dei aulas na faculdade do início de 2006 ao final de 2009, mas vida de professora não é tão proletariado assim.
Meu último (e único) emprego mesmo, desses cheio de burocracia, foi na redação, trabalhando como repórter, mas acabou em janeiro de 2006. Saí principalmente porque não aguentava as péssimas condições trabalhistas.
Desde 2006 trabalho como prestadora de serviço, felizmente sempre pulando de um projeto a outro. Anos felizes, de novos desafios constantes, uma boa flexibilidade no horário e uma montanha russa nas finanças.
Agora, cinco anos e onze meses depois, volto a ter crachá, uniforme, líder, uma instituição para me dedicar, uma marca para defender. Tenho que me enquadrar de novo em regras alheias, e isso, neste momento, me parece mesmo muito estranho.
Aqui no peito bate uma felicidade tímida, tão diferente daquela que me encharcou quando consegui o primeiro emprego, justamente o jornal, que mudaria para sempre toda a minha vida.
Agora, 10 anos depois, a sensação é de escolha certa, é de paz, mas com menos euforia. Talvez com mais maturidade.
3 comentários:
Boa sorte!
Obrigada, Carlos Alberto!
Felicidades, minha saudosa amiga! Tenho certeza de que, como sempre, você vai brilhar.
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