Desde que me lembro faço com a vida um jogo de porvir. Com habilidade geminiana, me lanço em coisas que - para quem olha de longe - pouco se parecem. E aí deixo a vida escolher. Por vezes, a vida escolheu mais de um, e eu fiquei de malabarista. Desta vez, no entanto, a vida não escolheu nada do que eu propus. Talvez ela queira que eu aprenda a me equilibrar no vazio.
Um comentário:
Equilibrar no vazio é um baita aprendizado. A gente costuma fazer de conta que ele não existe, mas ele está sempre aí, fazendo uma espécie de pano de fundo. Dar conta dele é tarefa de cada um.
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