- Eu não quero calcinha, eu quero usar cueca (e a cueca tem o Sherek, muito mais bacana que as calcinhas cor de rosa)
- Menino não usa esmalte.
E assim vai a pequena, vivenciando questões de gênero à medida que a vida se apresenta. Cuido para conter os meus preconceitos e para deixá-la livre para provar o que lhe vier, construindo um mundo melhor.
2 comentários:
Eu estava passeando pela vizinhança com a nossa cachorra, Quakey, quando passamos por dois irmãos brincando na varanda. Deviam ter mais ou menos 5 e 3 anos, e o pai os vigiava da janela.
Aqui em Saint Louis chove muito, chuva pesada e que dura dias. Por isso - e também porque mimo a Quakey - ela estava de botas. Umas botinhas roxas, descartáveis, de material semelhante a um balão grosso. O mais novo viu a Quakey primeiro:
_ Olha lá o cachorro!
_ Cachorro não! É menina!
_ Como é que você sabe?
_ Um cachorro não usaria botas roxas! Só pode ser menina!
Eu e o pai dos meninos começamos a rir e, ao nos afastarmos, o pequeno concorda:
_ Roxo é mesmo cor de botas de menina!
Karena,
Que bom escutar as suas histórias!
E sobre a sua charmosa cachorra, só dá pra saber que fashion, porque o gênero, de roxo, podia ser qualquer coisa!
Beijo
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